sábado, março 03, 2007

"Eu te trago sem pedir com licença"

Eu te trago uma ferocidade indizível à felicidade, eu te trago um sabor de algodão-doce na boca, aquele gosto de quero mais de quando ele termina, eu te trago também uma leveza e uma destreza para com as palavras, te trago tudo o que você sempre sonhou encontrar e não pôde nunca desfrutar.


Não te trago apenas glórias e delícias, te trago também a frustração da saudade, do tempo perdido, do ciúme por ter me visto na noite passada com uma loira fútil, siliconada e fresca, te trago a indomável sensação de que tudo pode ser realizável, de que tudo pode se tornar possível se estiver de mãos dadas comigo.


É explícito com os olhos, com o charme mal resolvido que atiramos todas as vezes, com a mão calejada e as palavras repetidas, mas gosto de dizer sempre, em poesia, cara-a-cara, via internet, via embratel, que te trago a indiscutível verdade em você mesma, te trago a beleza de ser quem você é antes de dormir, sozinha, sonolenta, te trago a relembrança de outras vidas, de outras épocas mais vivas e amenas, te trago tudo de todas as maneiras, sem cobrar nada, sem pagar nada, sem dizer ao menos com licença....


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