“Não convidado”
Lágrimas...
Fúria desesperada pelo infinito.
Arrepios...
Violinos escorrem suas verdades.
Decanato...
Fuga alimenta a transcendência dos fatos.
Momento...
Em que escolho para fechar os olhos
e sentir a verdadeira verdade que não existe
nas palavras e nos olhos aguados e sujos,
temperando ainda mais minha alusão aos sons
e as luzes da minha absurda hipnose.
Calmaria...
Como eu gostaria que fosse minha fascinação
pelas dificuldades absortas no eterno...
Gosto...
Da cor diferente nas minhas mãos,
nos meus tragos infinitos de incoerência.
Desespero...
Rápido e fugaz, poderoso e amigo
de todos os meus eus desafortunados.
Depressão...
Palavra antiga dos meus antepassados,
que não encontram palavras que decodifiquem.
Luz...
Emanação angelical e alheia aos meus sentimentos,
onde a irrealidade decompõem o dia vão
das portas que se abrem inertes a mim...
Luta, tambores e degustação de palavras,
que tão lentamente absorvo no papel,
sentindo-as como o fim,
cada palavra suicidando-se do meu frágil sentimentalismo
para colorir vidas que não me suportam...
Decisão...
Destruição...
Revelação...
Renegação...
Ressurreição...
Reencontro...
Desilusão...
Devastação...
Desinteresse...
Lágrimas...
Fique em paz....
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