domingo, novembro 23, 2003

“A Presunção do amante perfeito”




A titudes fervorando como novas

P áginas de um capítulo interminado,
R esgatando desta história uma viagem
E squizofrênica à Barcelona, onde o
S urpreendente personagem principal,
U nindo seus sentimentos com histéricas
N uances que poderiam vir a acontecer,
C oncretiza seus intrínsecos desejos,
A ntecede o futuro que o esperou assim,
O rnamentado de falsos paradigmas, com perigosos

D otes que chegam clamando por uma nova
O rdem em suas próprias vidas, vidas de

A mantes perspicazes, de destinos que acabaram
M arejando muitos rostos por não terem
A lcançado o que haviam planejado, fazendo-os
N avegar por entre os mares revoltados,
T urbulentos pela dor desse sangue que de
E scorrer não pára, dor que torna-o um

P resunçoso amante e perfeito poeta
E qüidistante dessa vida frigida,
R esplandecendo o amargo e cruel gosto do
F el em forma de palavras, tratando com indiferença
E spécies que jamais irá reencontrar, e essa
I njustiça feita não significa desafeto, mas
T emerosidade de novamente fazer com que suas
O ndulações acabem escoando lágrimas em vosso coração...


Fiquem em paz...
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